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Reduzir o atraso de Rondônia em relação às regiões Sul e Sudeste, e contribuir para pesquisas com parcerias aplicadas em cadeia produtiva. Este será o binômio buscado pela Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero) em sua fase de consolidação, informou nesta quarta-feira (27) o presidente da autarquia, Francisco Elder Souza de Oliveira.
Relatório de atividades da Fapero foi entregue neste início de ano ao governador Confúcio Moura. O documento alinha carências que deverão ser amenizadas no quinquênio programado: 1) número de doutores e número de patentes obtidas por residentes; 2) número de estudantes bolsistas no Programa Ciência Sem Fronteiras; 3) número de Pessoal Técnico Qualificado (PoTec); 4) número de programas de mestrado e doutorado; 5) presença de instituições federais de pesquisa; 6) nota média de programas de pós-graduação e disponibilidade de engenheiros; 7) densidade da rede de assistência tecnológica.
“Qualquer indicador escolhido mostra o grande desafio que deveremos enfrentar na superação dos obstáculos que nos colocam entre os estados nas últimas e distantes posições em qualquer ranking nacional”, assinalou Oliveira.
Por força de convênio firmado com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Fapero obteve inicialmente investimentos de R$ 17 milhões para aplicações no prazo de cinco anos (de 2015 a 2020), atendendo a chamadas para formação de recursos humanos qualificados.
Atualmente, as bolsas para pós-doutorado, doutorado, mestrado, pesquisa, iniciação científica e para educação básica, totalizaM investimentos de R$ 23 milhões.
“Entre outros acordos, visamos principalmente à consolidação da pós-graduação stricto sensu (em sentido específico) e o fomento do ensino básico e médio”, destacou Oliveira.