Notícia
Brigi Hoffmann é designer, mas sua atividade principal está bem distante do croquis, lápis e modelagens de roupas. Húngara de nascimento e brasileira de competições, sua última disputa foi no Arnold Classic, maior evento fitness do mundo. O pódio não veio, mas a experiência serviu para tornar a atividade mais forte em Porto Velho, onde reside. Da sua atividade profissional de formação restou a experiência de fazer seus próprios figurinos para os treinos e apresentação. Atualmente a professora e competidora virou designer de auto estimas em Rondônia.
O português de Brigi está se aperfeiçoando, assim como os novos elementos das coreografias montadas para os próximos campeonatos. De Demi Moore até Brigi Hoffmann chegar na capital rondoniense, a modalidade não era vista como esporte. Desfazendo aos poucos a conotação puramente sensualizada que atribuíram à modalidade, o trabalho vem transformando o preconceito com o esporte em uma oportunidade.
- Hoje as turmas ainda são muito pequenas e a maioria das pessoas procuram a atividade pela dança, a parte sensual, só depois, com o tempo é que elas descobrem o pole dance como esporte - contou.
E para encarar a atividade até chegar em uma competição é necessário muito trabalho físico. Mexendo ao mesmo tempo com diferentes grupos musculares no corpo, os benefícios são inúmeros, inclusive psicológicos por estar diretamente ligada a autoestima. Essa ainda é a principal procura, mas logo, ao descobrir os encantos e as dificuldades de realizar os movimentos, vem de imediato a paixão pelo esporte ou, simplesmente, um novo estilo de vida.