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Jiujiteira rondoniense volta do Mundial em Las Vegas com medalha de prata

Após disputar o peso médio, onde conquistou a medalha de prata, Duxley competiu no absoluto e perde a primeira posição do ranking mundial para a brasileira Célia Regina.
Fonte: Do Globo Esporte
04/09/2016 18h 16min

Notícia

Jiujiteira rondoniense volta do Mundial em Las Vegas com medalha de prata

A lutadora de jiu-jítsu Duxley Luz chegou a Porto Velho na madrugada desta quinta-feira,1, com a medalha de prata conquistada no World Master Jiu-Jitsu IBJJF Championship, que aconteceu em Las Vegas entre os dias 25 e 27 de agosto. A jiujiteira rondoniense ocupava o primeiro lugar do ranking mundial pela categoria máster 3, faixa roxa, e perdeu a posição para a brasileira Célia Regina Honorato na disputa do absoluto. Duxley, agora a a ocupar o segundo lugar do ranking.

A atleta Duxley Luz, explica que o nível de competição de um mundial é totalmente diferente das disputadas no Brasil, mesmo com muito preparo e concentração, o fator sorte é essencial para o resultado. A atleta comenta que a cada disputa, ganhando ou não, é sempre bem aproveitada, pois é o meio de garantir experiência.

- Para mim, independente do resultado na luta, você sempre ganha, mesmo quando não sai com a vitória. Como? Através da experiência que se adquire, pois nada supera o aprendizado. As vezes na derrota você aprende muito mais do que na vitória. Pois as vezes a vitória é ingrata, ela dá uma sensação que não é real, pois a cada luta tem seu resultado, claro que existe vários fatores, como o preparo físico, condições emocionais, mas também o golpe certo no momento certo para finalizar é uma questão de sorte. Claro que quanto mais treinado fica mais fácil enxergar as oportunidades - fala Duxley.

Após perder o primeiro lugar do ranking mundial na disputa do absoluto para a brasileira Célia Regina Honorato, que é do Rio de Janeiro, Duxley comenta estar estudando uma nova estratégia para um próximo confronto com a carioca.

- Já vinhamos lutando, eu perdi para ela no campeonato brasileiro, internacional e agora mundial. Nós não somos da mesma categoria de peso, eu sou leve e ela pesada, não nos enfrentamos na mesma categoria, mas quando chega no absoluto, eu tenho perdido. Hoje ela é minha rival no Brasil, mas eu já estou montando um estratégia para mudar isso – comenta Duxley.

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Sempre sorridente, Duxley fala em ganhar muito mais do que as medalhas nas competições. Pois acaba conhecendo pessoas que tem em comum o amor pelo esporte. Enquanto comentava ao Globoesporte.com sobre os novos amigos, a atleta não deixava de lado a medalha que conquistou no mundial e nem a boneca que leva o mesmo nome da lutadora. Duxley brincou com a possibilidade de conquistar o ouro no próximo ano, já que ano ado voltou com a bronze.

- Para mim as competições são muito mais do que as medalhas, tem coisa que são impagáveis, como por exemplo, os amigos que faço e dos abraços que recebo quando saio do tatame mesmo estando tão longe de casa. Essas pessoas ficarão para sempre em minha vida. Quanto à vitória, é claro que é muito boa, eu preferia estar mostrando a medalha dourada agora, mas acho que vai ficar para o ano que vem, pois se olharmos a lógica, ano ado foi a de bronze, esse ano foi a de prata, ou seja, ano que vem será a de ouro – descontraída e entre risos, fala a lutadora olhando para as medalhas conquistadas.

Sem previsão de lagar os tatames, Duxley diz não se enquadrar ao padrão de senhoras que ficam em casa sentadas assistindo televisão e tricotando. Ela comenta que depois que começou a praticar o esporte, foi envolvida por uma empolgação na qual pretende continuar no jiu-jítsu.

- Sempre fui uma pessoa ativa. Eu fazia aulas de dança, mas depois que conheci o jiu-jítsu abri meus horizontes. Imagine, eu quis conhecer os Estados Unidos, e agora com as competições eu sempre me organizo para estar indo pelo menos um vez ao ano para lá. O jiu-jítsu mudou os horários que acordo, durmo, me alimento, ao final, um atleta tem que se disciplinar. Para chegar a um nível de competição, tem que abrir mão de muita coisa, mas é recompensador. Nesse mundial vi atletas bem velhinhos, até porque a categoria é máster, é o que quero para minha vida, ter os cabelos bem branquinhos e ainda no tatame – fala Duxley.

Pós-competição, Duxley volta à rotina de treinos e preparação para a próxima disputa que acontecerá em novembro no Sulamericano, na realizado em São Paulo.  

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