A Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) confirmou que o processo de contratação de uma empresa especializada para gerir unidades hospitalares estratégicas do estado segue em andamento, apesar de ter sido temporariamente suspenso por recomendação da Controladoria Geral do Estado (CGE). O contrato previsto tem valor estimado em R$ 500 milhões por ano.

A medida abrange o Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II (HPSJPII), a Unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI) e o Hospital de Retaguarda de Rondônia (HRRO), com objetivo de assegurar a direção técnica dessas unidades, além do fornecimento de materiais, equipamentos e insumos essenciais para o funcionamento pleno dos serviços hospitalares.

De acordo com nota oficial divulgada pela Sesau, a suspensão momentânea tem caráter istrativo e visa garantir tempo suficiente para análise técnica do processo, em conformidade com orientações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e normas legais que regem contratações públicas. A Secretaria destacou que a interrupção é parte dos trâmites regulares de controle e não representa cancelamento do processo.

A Sesau afirmou ainda que os atendimentos nas unidades hospitalares continuam ocorrendo normalmente, sem qualquer prejuízo à população, enquanto o novo modelo de gestão está sendo estruturado. Segundo a pasta, o processo licitatório busca garantir maior eficiência, transparência e continuidade dos serviços de saúde oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Em meio a discussões sobre a viabilidade e impactos da terceirização de unidades de saúde, o Governo do Estado reforça seu compromisso com a legalidade e a boa gestão dos recursos públicos. A Sesau se colocou à disposição para prestar esclarecimentos e reiterou que a prioridade é assegurar qualidade e o ao atendimento hospitalar em Rondônia.