Em busca de uma melhor condição física e de um esporte que realmente gostasse, a dançarina de Porto Velho Marjorie Calixto se encontrou no pole dance. Depois de superar a barreira do preconceito com a modalidade, a jovem decidiu começar a praticar o esporte em uma academia da cidade. 

Os exercícios que requerem muita força, resistência, habilidade e criatividade conquistou Marjorie Treinando há mais de oito meses, a nova atleta comenta que não pensa em largar o esporte.

- É maravilhoso! Quando vim para conhecer fiquei encantada, e logo vi ótimos resultados em meu corpo, o que me motivou ainda mais. Percebi que por meio do pole dance podia desafiar meu corpo e superar todas as barreiras, e estou muito satisfeita com os resultados.

A dançarina ainda comenta que para quem quer perder gordura corporal esse é o esporte certo, pois o treinamento aumenta o vigor físico e diminui significativamente o percentual de gordura corporal. Mesmo com a ideia de que pole dance é uma dança, o esforço físico para manter-se equilibrada na barra funciona com um exercício completo.

Marjorie explica que houve resistência do pai e esposo no início do treino, pois não viam o pole dance como esporte, e sim como dança sensual. No entanto, após assistirem algumas aulas, ficou mais fácil explicar o objetivo principal do esporte, que é atividade física.

- Meu pai logo disse que nem queria saber detalhes, e meu marido ainda disse que poderia escolher outras coisas, mas com o tempo esse tabu foi quebrado e hoje percebem que esse esporte é tão eficaz quanto os mais populares e que essa ideia de dança sensual não é o foco.

A professora da Marjorie, a húngara, Brigi Hoffmann, inseriu a modalidade em Porto Velho com a ideia de mostrar que o esporte quebra as barreiras do preconceito e modifica a vida e o corpo de quem o pratica.