Notícia
Na tarde de ontem, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada e compareceu em um endereço no bairro Embratel, em Vilhena, para atender uma ocorrência de violência doméstica. No local, a equipe policial constatou a veracidade da denúncia.
Aos policiais, uma garota de apenas 20 anos, no nono mês de gravidez, contou que o marido, com quem vive há cerca de 2 anos, iniciou uma discussão com ela, motivado por ciúmes. Ignorando o estado da gestante, o homem de 27 anos ou a enforcá-la, empurrando-a contra a parede.
Temendo pela própria vida, mas também pela do bebê que pode nascer a qualquer momento, a vítima pegou uma faca de serra e desferiu um golpe no abdome do agressor, causando um ferimento superficial. Ao questionar o homem sobre o ocorrido, ele confirmou a versão da garota e recebeu voz de prisão.
No momento em que seria colocado na viatura, o denunciado reagiu e começou a agredir os policiais. Neste momento, a guarnição pediu a presença de outras viaturas. Mesmo assim, o homem continuou resistindo à prisão. Foi preciso, então, que os cinco PMs envolvidos na ocorrência, assem a usar a força física para conter o agressor.
Após pelo menos três policiais sofrerem lesões tentando dominar o homem, ele foi colocado na viatura, mas nem assim se acalmou: ou a desferir chutes fortes no veículo. Já na Unisp, a agressividade prosseguiu, com o preso visivelmente alterado.
Quando questionado sobre seu comportamento, o suspeito afirmou que havia “cheirado pó”, informação confirmada pelo médico legista, que viu nele indícios compatíveis com o uso desta substância. O casal foi apresentado na Unisp para o registro do caso, e a adoção das respectivas providências.